Esse final de semana aconteceu na cidade de São Paulo, uma das maiores manifestações a favor da causa homossexual. Uma multidão de pessoas multicolores marchando, cantando e batendo a mão no peito para defender sua opção sexual.
Alguns estavam ali para farrear, beijar na boca, usar drogas e conhecer gente como a gente. Outros estavam para aparecer politicamente, outros por curiosidade e tantos por defesa de uma classe desajustada pelos olhos da sociedade.
Veja bem “ Uma classe desajustada pelos olhos da sociedade”! Existem tantas classes sociais em busca de ajustes perante o olhar crítico social, são os sem terra, sem teto, sem isso, sem aquilo, mas a minha particularidade não consegue ver encaixe social quando se trata de homossexualismo.
Quando Narciso apaixonou por ele mesmo não houve um indíviduo para enfrentá-lo com o preconceito de que ele não poderia se apaixonar por um igual. Até hoje a história de Narciso é difundida e as pessoas sequer tem preconceito com isso! Deixo em questão que o termo homossexualismo trata-se de gostar do igual e isso não quer dizer necessariamente que eu preciso de um ser humano com a genitália como a minha para gostar dele, eu posso e devo gostar de mim e de quem seja parecido comigo, seja homem ou mulher. Todos nós somos homossexuais por natureza, ah não ser quando a alto estima do indíviduo está em baixa e ele não tem a capacidade de amar a si próprio.
Ser gay não é moda, meus caros! Não ter preconceito contra os gays também não é moda! Trata-se de tornar cotidiano uma realidade. Se os filhos de hoje são criados para entender a família como pai e mãe, mãe e mãe, pai e pai, só pai ou só mãe, não teremos problemas futuros com isso. Se eu tivesse sido criada sobre essa égide, provavelmente hoje não seria necessário perder tempo com leis para união estável de iguais e muito menos para marchas que de sociais nada possuem.
O que falta na sociedade é viver com afinco o que a própria constituição federal assegura já no seu preâmbulo: “(...)o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos(...)”. Já quebrando o protocolo da formalidade e informalidade da escrita, informo à todos que ainda possuem algum tipo de preconceito com o homossexualismo...não é o que está no meio das pernas do ser humano que vai definir o seu caráter.
